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Foto do escritorDiretoria de Comunicação

Câmara promove ação interna para lembrar do Dia Municipal de Conscientização sobre a Esquizofrenia.

Os vereadores, vereadoras e servidores da Câmara Municipal de Nepomuceno promoveram uma ação interna para celebrar o Dia Municipal da Conscientização sobre a Esquizofrenia na Casa Legislativa.


Todos estavam vestindo uma peça verde, na segunda feira (24), que marca o Dia D. A data já faz parte do calendário de diversos países e foi instituída pela National Schizophrenia Foundation em homenagem ao francês Philippe Pinel, médico-chefe do Hospital de Bicêtre, nos arredores de Paris, no fim do século XVIII, que ficou horrorizado ao ver pacientes presos às paredes por correntes, removendo-lhes os grilhões em 24 de maio de 1793.

No Brasil, este é o 4° ano em que a data é comemorada. Em Nepomuceno, por meio de um projeto de Lei do então vereador Toninho do Marra, foi instituído na semana de 20 a 27 de maio, a Semana de Conscientização sobre a Esquizofrenia e no dia 24 de maio, o Dia Municipal de Conscientização sobre a Esquizofrenia.

Na lei sancionada em 13 de junho de 2019, ficou instituído que deveriam ser promovidas palestras e seminários para orientar a população e para profissionais da saúde, com a finalidade de aprimorar as qualificações no diagnóstico. Além disso, realizar atividades de apoio para o público-alvo do programa e monitorar possíveis casos para avaliação e cuidado, entre outros pontos.

O objetivo maior do dia, é chamar a atenção para a esquizofrenia, uma doença cercada de estigmas, preconceitos e tabus. Essa doença afeta 1% da população brasileira e envolve toda a família, que necessita de muita informação e apoio para lidar da melhor maneira possível com a doença.



Informação e debate em torno do assunto são fundamentais no combate ao estigma e ao preconceito que existe na sociedade e também auxiliam pacientes e familiares na busca de melhores condições de saúde e de qualidade de vida.

A união de todos os envolvidos no processo de cuidado, como pacientes, familiares e profissionais da saúde, através dos serviços, de movimentos e associações de pacientes e familiares, é a chave na busca de melhores condições de atendimento, de direitos e de cidadania.

Por isso, o projeto instituído é de tamanha importância. As ações realizadas pelas instituições devem contribuir para que haja inclusão da pessoa com esquizofrenia na sociedade, especialmente no mercado de trabalho. Nas ações também pode haver difusão de orientações sobre tratamento adequado com medicamentos e apoio psicossocial.

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